Exercícios de conectivos

Olá lindas e lindos!

O que salva uma redação no vestibular? Conectivos corretos. 

O uso correto das conjunções melhora a nota de coesão, coerência, além de deixar o texto mais agradável para leitura.

Então, o lindo do Jonatas deixou esses exercícios para vocês. 

Bjos, 

Rafa
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 1. Classifique as conjunções nas frases abaixo:  Proporcionais, temporais, conformativas, causais, condicionais, concessivas, finais
    A) Hoje estou com um humor péssimo, porque briguei com mamãe.
    B) Quando acordei, minha bolsa havia sumido.
    C) Conforme eu já sabia, tirei nota baixa.
    D) Ainda que eu sofra, não voltarei.
    E) Caso você saia, feche a porta.
    F) Estudei o assunto para que pudesse ir bem na prova.
    G) A medida que ia lendo o livro, entendia o assunto.
    H)  Quanto mais ele mente, mais se atrapalha.
    I) Ele foi mal visto que esqueceu o trabalho de Português.
    J) À proporção que estuda, mais aprende.
           
    2..A conjunção como pode expressar ideia de causa, conformidade ou comparação. Que ideia ela expressa em cada uma das orações abaixo?
     A) Prepare esses sanduíches como expliquei.
    B) Esse garoto joga tão bem como os profissionais.
    C) Como havia pouca gente, a reunião foi adiada.
    D) Como eu previa, nosso plano funcionou direitinho.
    E) Hoje está fazendo tanto calor como ontem.
    F) Nada saiu como esperávamos.
    
    3. Complete os espaços com as conjunções subordinativas indicadas nos parênteses:
     A) Seria mais poeta......... Fosse menos político.(condicional)
    B) Tudo foi planejado ...................... Não houvesse falhas.(finalidade)
    C) Dona Luísa fora para lá ................ Estava só.(causal)
    D) ..............................o tempo passa ,mais saudades eu sinto.(proporcional)
    E) O frio era grande, ...................aproximou-se da lareira.(causal)
    F) Nesse instante, Pedro se levantou .............. Se tivesse levado uma chicotada.(comparativa)
    G) Falou tanto na reunião.........ficou rouco.(causal)
    H) ..................fosse convidado ,não iria  à reunião.(concessiva)
    I) ................................... O que eu havia dito, não viajarei.(conformidade)
    J) Fiz-lhe sinal .............. Se calasse.(finalidade)
    K) A emoção foi .................grande ..............desmaiou.(consecutiva)

4. Marque e classifique todas as conjunções do texto:
O que é ser negro no Brasil?
O termo negro é usado para designar pessoas com um fenótipo de pele escura e cabelo crespo. A palavra passou a ser adotada no século XV com a escravização de africanos por portugueses. Acarretando a marginalização social dos povos escravizados, enraizando o conceito de que tudo que é negro é ruim.
Em diversos países africanos, chamar alguém de negro soa como ofensa. Sendo então empregada a palavra “black” ao invés de “niger” (preto). Se formos analisar pela ótica dos conceitos aparecidos no dicionário Aurélio, dá-se toda razão aos povos que não gostam de serem taxados como negros. Porque, no ilustríssimo dicionário, a palavra “negro” (indivíduo de cor negra) significa: sujo, encardido, muito triste, lúgubre, melancólico, lutuoso, maldito, sinistro, perverso...
E a mulher negra? Aparece denominada como mulher de cor preta, escrava cativa. Esses conceitos infelizmente são trazidos para a realidade do dia-a-dia dos afrodescendentes, ficando claro que a um indivíduo da raça negra pertencem todos os "adjetivos" acima.
São esses os conceitos que os estudantes brasileiros aprendem sobre o que é ser negro. Nunca compreendi a comparação: correndo é bandido e branco correndo é atleta, mas depois que um colega meu, estudante de turismo, me alertou sobre o significado da palavra negrada, eu entendi porque o negro correndo é visto como ladrão e marginal.
O termo “negrada” aparece no dicionário Aurélio como grupo de indivíduos dado a pandegas e a desordem. Ou seja, se um grupo de negros reunidos são desordeiros, um elemento deste grupo nunca deixará de sê-lo. É por isso que um negro correndo é visto pela sociedade como bandido, principalmente se ele estiver correndo em direção a um grupo de negros dizem logo que é uma quadrilha.
Deve ter sido por isso que os malês se revoltaram em 1837, os motivos todos nós sabemos:  a escravidão e a intolerância religiosa. E para completar, eram negros muçulmanos, guerreiros que não se curvaram as injustiças sociais. Quem conhece verdadeiramente a religião islâmica sabe que a palavra “islam” significa paz, mas o muçulmano pode se defender em casos de injustiças e não dar o outro lado do rosto a bater. Não havia recursos democráticos para os malês contestarem, o jeito foi recorrer ao conflito armado.
Foi exatamente por isso que eles foram expulsos da Bahia, quem iria presenciar um templo religioso sendo destruído como fizeram com a mesquita da vitória ficaria calado e subserviente?
Mas também há que se ressaltar que desde aquela época existiam negros contra negros. O movimento dos malês foi boicotado por causa de dois negros libertos que entregaram os planos dos malês as tropas imperiais fazendo com que o movimento fosse sufocado. E ainda hoje não é diferente, existem negros que humilham e maltratam os próprios negros, ao invés de se juntarem e unirem-se para uma causa comum.
Nelson Mandela, que foi considerado um terrorista, hoje é um herói. Ele foi contra o apartheid prometendo cometer atos não violentos, mas depois não teve jeito: recorreu aos meios armados. Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o NCA (e que viria a público em 20 de Junho de 1980) em que dizia: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a ação da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!
Aparteid, nos dias de hoje, ainda existe, mas de uma maneira camuflada. em alguns casos esse aparteid é bem visível: negros cotistas de uma lado e brancos não cotistas de outro. Negros bolsistas e brancos que pagam integral. O correto não seria que todos tivessem a mesma oportunidade de crescer e se desenvolver em um país que se diz de TODOS?
E Zumbi dos Palmares que nasceu livre, mas com seis anos foi capturado como se fosse um "animal" e entregue as autoridades portuguesas. Tentaram "adestrar" o negro eliminando sua cultura e impondo a cultura da igreja: sacramentos, aprendizado do português e do latim, mas não adiantou. Zumbi voltou às suas origens. Lutou, mas acabou morto com a cabeça cortada. Em 14 de março de 1696, o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."
Ser negro é assumir não só a cor da pele e o cabelo black, mas lutar contra as injustiças sociais como os malês tentaram, é lutar para pressionar as autoridades a reverem esses conceitos pejorativos da palavra negro que aparece nos dicionários, lutar pela inclusão no mercado de trabalho, pela inclusão acadêmica e por um respeito social.
Atualmente não há necessidade de recorrer as armas nem a guerra, existem vários meios de pressionar o poder público brasileiro a se posicionar sobre a questão do negro e do que é ser negro. Basta vontade, determinação e consciência de que uma mudança precisa ser feita (nossos antepassados tinham essa consciência), mas que para a mudança existir de fato o negro precisa mostrar a sua força a força da maioria, se organizar e lutar pelo amor mútuo entre os indivíduos de quaisquer raças.


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