PROPOSTA DE REDAÇÃO - TEMA 22

Alunas e alunos, tudo certinho?
Reta final do enem, então vamos dar caprichada nos textos!
Não se esqueçam de tirar as dúvidas e/ou pedir correções. É só escrever para o e-mail nucci.rafa@gmail.com
Instruções de sempre:
- O texto deve ser escrito a caneta;
- A redação não deve ultrapassar 30 (trinta) linhas, nem ter menos que 7 (sete) linhas; e
- Não serão corrigidas redações que deliberadamente fugirem do tema proposto.

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TEMA 22

Texto 01


Texto 02

“A boa cidade, do ponto de vista da mobilidade, é a que possui mais opções”, explica o planejador urbano Jeff
Risom, do escritório dinamarquês Gehl Architects. E Londres está entre os melhores exemplos práticos dessa
ideia aplicada às grandes metrópoles.
A capital inglesa adotou o pedágio urbano em 2003, diminuindo o número de automóveis em circulação e
gerando uma receita anual que passou a ser reaplicada em melhorias no seu já consolidado sistema de
transporte público. Com menos carros e com a redução da velocidade máxima permitida, as ruas tornaram-se
mais seguras para que fossem adotadas políticas que priorizassem a bicicleta como meio de transporte. Em
2010, Londres importou o modelo criado em 2005 em Lyon, na França, de bikes públicas de aluguel. Em
paralelo, começou a construir uma rede de ciclovias e determinou que as faixas de ônibus fossem
compartilhadas com ciclistas, com um programa de educação massiva dos motoristas de coletivos. Percorrer as
ruas usando o meio de transporte mais conveniente – e não sempre o mesmo – ajuda a resolver o problema do
trânsito e ainda contribui com a saúde e a qualidade de vida das pessoas.
(Natália Garcia, 8 iniciativas urbanas inspiradoras, em Red Report, fev. 2013, p. 63. Disponível em


Texto 03

Mas, afinal, qual é o custo da morosidade dos deslocamentos urbanos na região metropolitana de São Paulo?
Não é muito difícil fazer um cálculo aproximado.
Podemos aceitar como tempo normal, com muita boa vontade, uma hora diária. Assim, o tempo médio perdido
com os congestionamentos em São Paulo é superior a uma hora por dia. Sendo a jornada de trabalho igual a
oito horas, é fácil verificar que o tempo perdido é de cerca de 12,5% da jornada de trabalho. O valor monetário
do tempo perdido é de R$ 62,5 bilhões por ano.
Esse é o custo social anual da lentidão do trânsito em São Paulo.
(Adaptado de André Franco Montoro Filho, O custo da (falta de) mobilidade urbana, Folha de São Paulo, Caderno Opinião,
o-custo-da-falta-de-mobilidade-urbana.shtml. Acessado em 09/09/2013.)


Texto 04

Torna-se cada vez mais evidente que não há como escapar da progressiva limitação das viagens motorizadas,
seja aproximando os locais de moradia dos locais de trabalho ou de acesso aos serviços essenciais, seja
ampliando o modo coletivo e os meios não motorizados de transporte.
Evidentemente que não se pode reconstruir as cidades, porém são possíveis e necessárias a formação e a
consolidação de novas centralidades urbanas, com a descentralização de equipamentos sociais, a informatização
e descentralização de serviços públicos e, sobretudo, com a ocupação dos vazios urbanos, modificando-se,
assim, os fatores geradores de viagens e diminuindo-se as necessidades de deslocamentos, principalmente
motorizados.
(BRASIL. Ministério das Cidades. Caderno para a Elaboração de Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade. Secretaria
Nacional de Transportes e de Mobilidade Urbana [SeMob], 2007, p. 22-23. Disponível em

A partir da leitura dos textos motivadores acima descritos e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os desafios da mobilidade urbana nas grandes cidades”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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